Há atualmente uma questão que deve ser mais discutida, ela está super presente no dia a dia, completamente relacionada com a escola e com a família. A identidade de gênero.
O termo orientação sexual se refere a como a pessoa se sente em relação à afetividade e sexualidade. Já a identidade de gênero faz referência a como cada um se reconhece dentro dos padrões de gênero estabelecidos socialmente. Isso por vezes não é tolerado, muito menos aceito.
O assunto é, se pensarmos que de acordo com a legislação brasileira, o Ensino Fundamental é obrigatório, poderemos supor que, ao menos em tese, todas as crianças e os/as adolescentes frequentam a escola em algum momento da sua vida. Sendo assim, a diversidade cultural, sexual, social, étnico-racial, entre outras, está extremamente presente na escola, que precisa encontrar novas maneiras de lidar com as diferenças e mostrar que elas existem, sem que a diversidade se transforme em motivos de preconceito ou discriminação.
Ao meu ver, é extremamente necessário que esses assuntos sejam discutidos nas escolas que é um lugar de aprendizado. Assim, as crianças e jovens saberiam lidar melhor com essa diversidade que existe na sociedade, rescindindo cada vez mais o preconceito que ainda é muito grande no Brasil.
Outro ponto é que ao meu ver, as escolas não deveriam seguir esse padrão estereotipado que há. Porque roupa de menina é rosa, e de menino é azul? Já pensaram em algum motivo que explique o porque que brincar com carrinho é especificamente brincadeira de meninos, e brincar com panelinhas é especificamente brincadeira de menina? E em grande parte das escolas o ballet e o futebol fazem parte da rotina, mas você não pode escolher qual quer fazer, porque já está decidido que menina não joga futebol e vice-versa?
Quem foi que disse isso? Quando é que decidiram o que é certo e o que é errado? O seu modo de pesar não é o mesmo que o meu. O meu modo de agir não é o mesmo que o seu. O seu jeito de se vestir não é o mesmo que o meu. O meu jeito de amar não é o mesmo que o seu. Há diversidade, e mesmo você fazendo tudo diferente de mim eu te respeito.
Sabemos que esses conceitos formados e tão utilizados hoje em dia, muitas vezes são fundados em casa. Crianças podem aprender atitudes homofóbicas de seus pais, mas as escolas devem fazer todo o possível para combater os estereótipos negativos e promover a aceitação.
Argumentos religiosos não devem entrar no assunto, afinal o Brasil é um país laico, onde cada um tem o direito de escolher sua crença. Afinal de contas, nem todo mundo é igual (graças a deus).
Amanda Rocco, estudante, e nova colaboradora oficial do blog.
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